25 de abr. de 2013

Não, eu não gostei.


Realmente, a palavra NÃO ve carregada de uma simbologia forte. Você consegue entender um não em todas as línguas. Por mais que seja NÃO, NON, NO, NEIM.... é sempre um não. 

E quando ouvimos um NÃO, podemos sentir do alívio à raiva. Como? basta o sentido da palavra inserido na frase:

- Ele NÃO morreu.
- Você NÃO vai.
- NÃO corremos perigo.
-NÃO estou grávida. 
-NÃO, eu não gostei...

Esta última frase, além do NÃO, há uma opinião forte. Afinal, o que é NÃO gostar? É uma forma de agressão?

Se você não gosta de algo, deve falar que não gosta? E se a pessoa se sente ofendida? E se essa pessoa é um crítico de arte? E se essa pessoa é uma professora? E se essa pessoa é um artista? E se essa pessoa é um médico cirurgião plástico? 

Devemos nos preocupar com que estamos dizendo ou como estamos dizendo? E o fato de só dizermos, significa uma forma de agressão?

Me questionei essa frase hoje. Não, não tenho twitter agressivo. Não pratico violência (muito menos a gratuita). Mas me coloco no direito de questionar. 

Se vou a um espetáculo ruim, quero me colocar no direito de expressar minha opinião. A culpa pode ser do artista, do diretor, ou até mesmo minha por não entender ou não prestar atenção. Não, não tenho o direito de agredir. Mas tenho o direito de falar que não gostei. Se o espetáculo foi executado com DINHEIRO PÚBLICO, quero me manifestar mais ainda. A exibição foi gratuita? Não, não foi. Você entrou no teatro gratuitamente, mas pagou pela realização do espetáculo, porque pagamos impostos diariamente. 

Quero questionar. Quero perguntar. E quero dizer se gostei ou não.

Se dói ouvir isso, pode ter certeza que em mim vai doer também. Afinal, eu também não escapo do NÃO... 





9 de abr. de 2013

A SÍNDROME DOS 20 E TANTOS ANOS...

Encontrei este texto na internet. É de autoria desconhecida. 
Engraçado como me sinto assim quase todos os dias...




A síndrome dos 20 e tantos

"Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Dá-se conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc. E cada vez desfruta mais dessa Cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco.
As multidões já não são ‘tão divertidas’, às vezes até lhe incomodam.





Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas. Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto e te achou o maior infantil, pôde lhe fazer tanto mal. Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar, e isso assusta!

Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado e significa muito dinheiro para seu pequeno salário. Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.

Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes. Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso.

De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando. Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.




O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse texto nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça…

Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16…

Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?"